
Viajar com animais de estimação? Pode fazê-lo sem grande preocupação!
Cada vez mais, os animais de estimação começam a ser integrados nas viagens de família, o que faz com que seja mais comum encontrarmos viaturas na estrada com ocupantes de “quatro patas”.
Contudo, reforçamos que para transportar os seus animais de estimação no carro, deve cumprir algumas normas que não só garantirão a segurança do seu fiel amigo em viagem, como deixarão o dono muito mais tranquilo. Saiba tudo!
Apesar deste feliz aumento, ainda há muitas dúvidas sobre qual a forma mais correta de transportar os nossos animais de companhia com total segurança.
Documentação obrigatória
Para começar, é crucial ter na sua posse, sempre que transporta o seu animal no carro, o boletim de saúde atualizado emitido por um médico veterinário autorizado. Se a viagem for noutros países da União Europeia, deve ter o Passaporte de Animal de Companhia. Não é demais lembrar que o microchip é obrigatório e especialmente útil caso o animal se perca.
Não os deixe “à solta”
Para evitar distrações do condutor, e porque assim o regulamento de trânsito estabelece, os animais devem estar presos através de sistemas de retenção. Um dos riscos de viajarem soltos é a possibilidade de serem projetados para a frente em caso de acidente, o que traria consequências graves tanto para o animal, como para os outros ocupantes do carro.
O animal não deve ser preso com trela
A trela não é um sistema de retenção, pelo que a sua utilização durante uma viagem de carro pode representar risco de lesões para o seu animal de estimação. Para que ele possa viajar no seu carro em segurança, existem vários sistemas adequados de retenção de animais, como por exemplo, mecanismos que prendem o peitoral ou a coleira do animal ao cinto de segurança ou grelhas divisórias.
A escolha do sistema mais adequado dependerá sempre do tamanho e peso do animal. Já no caso de animais de pequeno porte, a melhor opção é mesmo a caixa transportadora, que deve ser colocada no chão do veículo.
Se for um animal de grande porte, deve colocá-lo na bagageira, virado na direção da viagem, combinando com uma grelha divisória entre os bancos traseiros e a bagageira. Outra alternativa é o mecanismo duplo, que impede o deslocamento do animal.
Assim, em caso de impacto, também não atingirá o condutor. Porém, deve ser combinado com um sistema de união curto, de forma a não haver margem para embater nos bancos.
Além dos cuidados anteriores, é importante salvaguardar o conforto dos animais durante o transporte. Durante a viagem, deve abrir um pouco os vidros para oxigenar, mesmo que tenha o ar condicionado ligado.
Contudo, sugerimos que não abra demasiado o vidro, pois os animais adoram colocar a cabeça fora do vidro, o que lhes pode causar otites ou conjuntivites. Para evitar os chatos enjoos, evite alimentar o seu animal de estimação, pelo menos, nas duas horas anteriores à viagem.
Se a viagem for longa, deve fazer uma breve paragem de duas em duas horas, para que o animal possa sair um pouco do veículo, dê-lhe água, deixe-o andar um pouco, descanse e retome a viagem.
Se é costume viajar com o seu animal, certamente já conhece estes cuidados. Contudo, nunca é demais relembrar! Reforçamos que nunca deixe o seu animal sozinho dentro do carro e, muito menos, com os vidros fechados, seja em que situação for!
A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!