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Sou asmático - isso afeta a condução?


A asma é uma doença considerada crónica pela OMS e estima-se que cerca de 235 milhões de pessoas, em todo o mundo, padecem desta doença.

A gravidade e a frequência de crises variam de pessoa para pessoa, contudo esta pode de facto limitar a vida dos doentes e tornar-se num verdadeiro pesadelo.

A asma causa obstrução das vias respiratórias e a inflamação dos brônquios, podendo levar a ataques de tosse, compressão do tórax e dispneia. Até aqui, nada demais...porém, estes ataques podem advir por diversos motivos, como o pólen ou outros agentes alergénicos, stress, poluição; e em variadas ocasiões, sem aviso prévio! 

Uma dessas ocasiões, em que um ataque de asma pode efetivamente ser bastante perigoso é durante a condução.

A asma afeta a condução?

A condução é uma atividade complexa, que exige máxima atenção e todo o empenho máximo das capacidades de um condutor. Porém, por mais leve que possa ser um ataque de asma, este pode adicionar risco à sua condução, traduzindo-se em perigo para si e para os outros ocupantes da estrada. 

Nos ataques mais graves, é mesmo impossível o doente conduzir qualquer tipo de veículo, e até mesmo de efetuar qualquer tipo de atividade. Assim, regularmente estes pacientes devem recorrer à toma de anti-histamínicos para controlar estes episódios. 

No entanto, também estes medicamentos podem dificultar a condução, já que são passíveis de provocar sonolência, provocando assim ainda mais riscos. Neste contexto, vários especialistas afirmam que um paciente tratado com medicamentos para a asma corre maior risco de sofrer um acidente de trânsito.

Assim, se é asmático, a Insparedes dá-lhe algumas dicas para conduzir com mais segurança:

  • Se teve uma má noite provocada por asma, o melhor é mesmo não conduzir, evitando assim sonolência ao volante. 
  • Não se automedique! Consulte o seu médico, de forma a lhe ser prescrito o medicamento ideal para que possa conduzir com normalidade; 
  • Tenha na sua posse, dentro do seu carro, uma cópia do relatório médico que indique que sofre da patologia, para que, em caso de emergência, possa ser devidamente ajudado; 
  • Se, por vezes, precisa do uso de inalador, não se esqueça de o ter sempre na sua posse, preferencialmente em local de fácil acesso. 
  • Se começar a sentir falta de ar enquanto conduz, pare o veículo o quanto antes num local seguro, relaxe e tome a medicação prescrita pelo seu médico.


Neste caso, cuidar de si é o melhor remédio. Não descure os conselhos e prescrições indicados pelo seu médico, e lembre-se que, em caso de asma, cuidar de si é cuidar, também, da segurança dos outros!


A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!


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