Reboques para veículos afetam a segurança? Saiba tudo!
Os reboques são uma excelente opção para aumentar o armazenamento do seu veículo...no entanto, é importante conhecer todas as características e especificidades do mesmo, de forma a garantir uma condução segura!
Para o efeito, existem dois tipos de reboques: os ligeiros e os pesados. Com massa máxima autorizada de 300kg, os reboques ligeiros não requerem permissão ou matrícula própria, mas sim a matrícula do próprio veículo, não sendo necessário um seguro separado.
Todos os reboques acima dos 750 kg são já considerados pesados, pelo que exigem uma permissão própria, uma matrícula específica e um seguro obrigatório para além do seguro do automóvel.
É este o exemplo das caravanas. Contudo, para usufruir da maximização de armazenamento de um reboque, não basta saber os pontos acima. É isso que lhe detalhamos em seguida:
Necessidade de reforma do veículo
Para ser possível atrelar, é necessária uma bola de reboque. A sua instalação é simples, sendo denominada de “reforma importante”, porém carece de uma verificação da ficha técnica.
É fulcral que seja um acessório homologado. Quanto às ITV (Inspeções Técnicas dos Veículos) dos reboques, os ligeiros não são obrigados, mas devem estar atrelados ao automóvel quando realizam a ITV.
Já os reboques pesados devem ter a sua própria ITV, cumprindo os prazos estabelecidos e de forma independente dos veículos que estão atrelados.
Velocidade e distância de travagem
A velocidade máxima de condução com um reboque, em autoestradas e rodovias é de 90km/h e em estradas urbanas é de 50km/h.
Conduzir à mesma velocidade que conduziria sem um reboque, significa um perigo acrescido para a sua segurança e dos outros utilizadores da estrada. Além disso, é fulcral reter que a distância de travagem aumenta de 15 a 20% pela carga extra.
Com um reboque alterado, rajadas de vento tornam-se extremamente perigosas, já que podem causar desvios de trajeto.
Também a marcha-atrás é outro procedimento a realizar com cuidado, visto funcionar de forma oposta è de um veículo sem reboque.
Assim, é aconselhado treinar o movimento num local sem trânsito antes de conduzir em vias públicas.
Nas curvas fechadas também é necessário proceder com cuidado, sendo aconselhável abrir o máximo possível e controlar a pressão dos pneus pela transferência de massa.
Reboques para motas
Embora ainda não muito populares, os reboques para motas são cada vez mais comuns. Numa mota, o seu efeito é ainda mais acentuada e o comportamento da mota é seriamente afetado.
Reboques pequenos e de apenas uma roda podem virar e inclinar-se ao mesmo tempo que a mota, facilitando o traçado das curvas. Pequenos e de capacidade limitada, são no entanto opções fáceis de transportar.
Já os modelos de duas ou quatro rodas não possuem essa capacidade de inclinação, tornando a condução mais difícil.
Excessos de velocidade podem provocar uma perda de equilíbrio e estabilidade nos dois tipos de reboques.
A norma permite que motas, triciclos e bicicletas possam atrelar reboques ou semi-reboques, sempre que estes não transcendam 50% da massa do veículo,mporém com três condições: a circulação deve ser feita de dia e em condições que não diminuam a visibilidade; a velocidade de condução deve ser reduzida em 10% à estipulada no local e, em circunstância alguma, é permitido transportar pessoas no reboque.
A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!