logo
blog-1

Óleo para o motor - Como escolher o melhor?


Antes de colocar qualquer lubrificante dentro do motor, deve antes conhecer as particularidades dos vários tipos de óleos.

Assim, a Insparedes dá-lhe a conhecer os três tipos de lubrificantes, aconselhados consoante os diferentes tipos de viaturas e adaptados às variadas práticas da condução.



Óleos Minerais

Os óleos minerais advêm do petróleo bruto e a sua refinação é responsável pela eliminação de substâncias indesejáveis. Esta refinação otimiza o produto base. 

Inicialmente, o óleo mineral representava vários inconvenientes, já que era de fácil carbonização, o que provocava o depósito de carvão nas câmaras de combustão e nas válvulas.

Este facto acabava por fomentar a criação de espuma, acentuava a perda de viscosidade a alta temperatura e aumentava a oxidação, não oferecendo proteção contra a corrosão. 

Contudo, com a adoção de aditivos na sua composição, estes problemas foram rapidamente solucionados, aumentando a eficácia dos óleos minerais. Porém, estes óleos apresentam um nível de degradação superior em relação aos sintéticos, já que os aditivos também acabam por se degradar. 

Há quem defenda que, como têm um menor poder detergente, os óleos minerais sejam uma melhor escolha para automóveis antigos ou com maior rodagem, afirmando que esta falta de limpeza dos resíduos previne o aparecimento de folgas. 

Porém, esta teoria é falsa! Os óleos minerais são viscosos, pelo que contribuem para manter a compressão do motor, evitando o excessivo consumo do mesmo. Caso possua uma viatura antiga e queira um óleo de primeira qualidade, deve optar por um óleo sintético ou semi sintético, desde que evite graduações SAE inferiores a 15W X.


Óleos sintéticos e semi-sintéticos

Os óleos sintéticos, mais sofisticados, são quimicamente elaborados pelo homem, permitindo ajustes na sua composição. Desta forma, permitem a maior estabilidade da viscosidade às variações de temperatura, menores perdas por evaporação e maior resistência à oxidação. 

São aconselhados, especialmente, quando as temperaturas de funcionamento e condições de utilização dos motores são mais difíceis, como é o caso dos propulsores sobre-alimentados e de elevado rendimento, motores de competição e turbinas. 

Contudo, os óleos sintéticos são mais caros em relação aos semi-sintéticos ou aos minerais, o que compensa em intervalos de substituição mais espaçados. Grande parte dos condutores, por questão de preço ou pouca exigência de esforço do seu automóvel, acabam por optar por óleos mais acessíveis, como os semi-sintéticos. 

Os óleos semi-sintéticos são óleos aos quais é adicionado um ou mais óleos minerais de elevada qualidade. É, assim, uma boa opção para quem tenha um carro de baixa ou intermédia cilindrada e queira conferir uma proteção extra ao motor, por um preço que fica entre os minerais e os sintéticos. 

Além da vantagem do preço, os óleos semi-sintéticos oferecem as potencialidades dos óleos sintéticos, como a a estabilidade dos níveis de viscosidade, a resistência à oxidação e ao desgaste. 

Em qualquer dos casos, certifique-se que está a usar óleos de última geração, que se distinguem pelo facto de incorporarem uma série de aditivos benéficos para o motor.


Assim, para escolher o melhor óleo para o seu carro, deve ter em conta não só a idade do mesmo, mas também as necessidades do mesmo, como a sua cilindrada ou as deslocações muito ou pouco exigentes que possa fazer com ele.


Após essa avaliação ao seu carro, a Insparedes aconselha-o a seguir as recomendações do fabricante do seu carro quanto às especificações API, ACEA e SAE, de forma a saber exatamente qual o óleo mais recomendado para o seu automóvel!



A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!


   

Saber Mais