
E-fuels - O que são?
Os combustíveis sintéticos, sustentáveis e renováveis são, hoje em dia, tidos como a esperança para manter vivos os motores de combustão.
Por isso, são vários os países que defendem a inclusão destes combustíveis sustentáveis, como uma forma de promover a continuidade da venda de veículos com motor de combustão. Saiba tudo!
A proposta da Europa era banir as vendas de automóveis novos com motor de combustão a partir de 2035. Contudo, já vários países se insurgiram, dando a questão dos e-fuels como uma alternativa mais vantajosa e aplicável ao panorama europeu.
Como tal, juntamente com várias marcas, os países apelam ao sentido de neutralidade tecnológica, de forma a enveredar por diferentes caminhos além da “proibição” dos motores de combustão.
Assim, o argumento utilizado é de que a imposição da eletrificação pode ser mais dispendiosa, tendo um grande impacto a nível do emprego na Europa, com os principais fabricantes automóveis a anunciar despedimentos em massa.
Como tal, apontam os e-fuels como uma solução viável. Muitas marcas, entidades e petrolíferas encontram-se a trabalhar no desenvolvimento de combustíveis sintéticos, como são os casos da Porsche, que inaugurou uma fábrica de produção deste combustível no Chile, ou do trio composto por Grupo Renault, Geely e Aramco para o desenvolvimento de novas soluções de ultra-baixas emissões de motores de combustão.
A Audi faz o mesmo e abastece já os seus novos carros à saída da fábrica com combustível sustentável R33. Também já se verifica esta transição nos desportos motorizados, em várias modalidades como a Fórmula 1, que indicam o ano de 2026 como o ano de adoção deste tipo de combustível, que é neutro em emissões poluentes.
Outras marcas como Toyota, Mazda e Subaru também já estão a trabalhar na aplicação de “e-fuels” em modelos de competição.
Será este o caminho a percorrer para que, circular com automóvel, se torne cada vez menos poluente? Diga-nos de sua justiça!
A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!