Descubra os problemas mais comuns dos recém-condutores!
A falta de experiência e de confiança dos recém-encartados pode traduzir-se em perigos na circulação rodoviária. Conheça os problemas mais comuns dos recém-encartados!
É normal que, após tirar a carta de condução, chegado o momento de entrar no carro de forma autónoma, sem a presença de um instrutor ou de algum familiar experiente, surja o medo, o receio e a falta de confiança.
É nesta fase que, sozinhos entregues à estrada, os recém-encartados passam por dúvidas, nervos e inquietações que devem ser superados para que se restitua a confiança na condução.
Assim, conheça alguns dos factos que mais preocupam os recém-condutores e como se devem eles adaptar, de forma a garantir uma condução segura, eficiente e confiante.
Troca de carro
Mudar de carro é um facto que custa a qualquer condutor, principalmente a um que acabou de tirar a carta e nunca conduziu outro carro na vida além do da escola de condução.
Assim, é preciso aprender o funcionamento o novo carro, a dureza dos pedais e do volante, as disposição dos comandos do mesmo, o funcionamento da caixa de velocidades, etc.
Neste processo, é preciso ter paciência e ir experimentando o carro em trajetos mais curtos, para que se reaprenda o processo de condução no novo automóvel, de forma a que, com o tempo, se torne mecânico e instintivo.
Reaprender a estacionar
Ao tirar a carta, as medidas de referência guardadas para o estacionamento, são as que nos foram instruídas. No entanto, cada carro é um carro e as referências alteram-se mediante vários factores, como o seu comprimento.
Como tal, é necessário treinar o estacionamento até que se perceba as medidas do novo carro e as referências dos retrovisores e dos pára-choques.
Alterações de luminosidade
Ao aprender a condução quando se tira a carta, nem sempre estamos preparados para as condições que vamos encontrar quando tivermos de conduzir de forma autónoma.
Assim, é importante não esquecer de acender as luzes quando se circula de noite e reajustar a condução às condições climatéricas, com calma e sem nervosismos.
É, então, necessário enfrentar situações de piso húmido, poças de água e menor visibilidade com responsabilidade, sensatez e de forma prudente.
Presença de distrações
Muitos condutores são mais propensos a distrações ao volante, como desviar o olhar da estrada, esquecer a utilização dos piscas, utilizar indevidamente a troca das mudanças...
Numa era cada vez mais digital, é também frequente encontrar recém-encartados que utilizam o telemóvel durante a condução, o que além de proibido, é também um risco para o condutor como para os outros condutores que circulam na estrada.
Dúvidas inerentes à manutenção
Quando se tira a carta, o tema da mecânica e inserido de forma sucinta e pouco aprofundada, sendo normalmente este aprendido através de familiares mais experientes ou após erros cometidos.
Assim, é neste ponto que frequentemente é esquecida a necessidade de atentar aos níveis de líquidos do carro, ao estado e pressão dos pneus ou ao estado da bateria.
Como tal, estas temáticas devem ser estudadas ou questionadas seja a familiares experientes, seja ao mecânico...mas nunca descuradas!
Falta de confiança
Ao analisarmos o comportamento dos recém-encartados, podemos verificar que, normalmente, circulam mais devagar do que o necessário, circulam pela faixa central quando deviam circular pelo lado direito, demoram mais tempo a tomar decisões e é possível que cometam algumas irregularidades, como fazer marcha-atrás numa estrada porque se perderam.
No entanto, há também casos inversos. Casos em que recém-encartados se sentem poderosos, ao ponto de não manterem as distâncias de segurança dos outros veículos, não cumprirem regras de trânsito, abusarem na velocidade, etc.
Estes recém-condutores são, por isso, o maior perigo, já que o seu excesso de confiança e certeza do domínio da condução podem levar a acidentes ou situações às quais, afinal, não consigam reagir com destreza.
Se és recém-encartado lembra-te que todos os condutores já passaram por isso e que, se houver calma e prática, chegará o momento em que a condução se tornará instintiva.
No entanto, adota uma postura responsável, prudente e sem abusos de velocidade, já que ser condutor não é só conduzir, é fazer parte de uma estrada utilizada por outros condutores e peões, que merecem respeito e cuidado da nossa parte.
A Insparedes deseja-te Boas Viagens!