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Descubra os diferentes tipos de óleo de motor!


O óleo do motor é um elemento essencial para o prolongamento de vida útil do seu carro. Como tal, o nível de óleo deve ser frequentemente verificado e substituído sempre que necessário.

No entanto, será que sabe qual o óleo certo para o seu automóvel?


O óleo é um elemento essencial para o funcionamento de qualquer motor de combustão. O seu trabalho é proteger cada uma das partes, gerando uma película que reduz o atrito. 

Além de lubrificar, o lubrificante ajuda a controlar a temperatura, transferindo e dissipando o excesso de calor para outras partes do automóvel. Na ausência de óleo, o atrito progressivo dos pistões com as bielas e o virabrequim pode causar desgaste prematuro das peças. 

Além disso, sem óleo haverá um aumento da temperatura devido ao atrito, levando a graves falhas no motor. Contudo, nem todos os lubrificantes têm a mesma origem, nem a mesma qualidade ou a mesma viscosidade. 

Por isso, existem diferentes níveis de classificação e rotulagem que devemos saber, sobretudo quando é necessário proceder à sua substituição.


Quais os tipos de óleo existentes?

Óleo Mineral

É o tipo de óleo mais antigo, obtido diretamente da destilação do petróleo. Responde pior às mudanças de temperatura devido à sua viscosidade, no entanto é recomendado para motores que apresentam maior desgaste.

Óleo Sintético

É um óleo transformado, em que se misturam produtos como o etileno e outros derivados de petróleo, criando assim um óleo com maior índice de viscosidade, suportando melhor as temperaturas extremas e respondendo melhor a motores mais exigentes, já que apresentam melhor comportamento face à oxidação ou evaporação, tornando a necessidade da substituição menos frequente.

Óleo Semissintético

Resulta da combinação de bases minerais e sintéticas, cerca de 60% e 80% de óleo mineral com o restante de óleo sintético. Porém, apresenta menores benefícios se comparado com o óleo 100% sintético.


O óleo de motor e a sua Classificação SAE

A Classificação SAE é um tipologia regulamentada pela Society of Automotive Engineers (SAE). Baseia-se, principalmente, na viscosidade do óleo, categorizando também os componentes do lubrificante. Para medir a viscosidade, o óleo é submetido a temperaturas abaixo de zero e acima de 100ºC. 

Assim, a etiqueta SAE informa que existem onze tipos de óleo de motor de 0W a 60. O “W” indica o seu correto funcionamento em baixas temperaturas. Este valor define a relação entre a viscosidade do óleo e a temperatura do motor.


O óleo de motor e o Selo de Qualidade API

Juntamente com a Classificação SAE, existe outra categoria que define os padrões mínimos de qualidade que todos os tipos de óleo devem respeitar. Assim o American Petroleum Institute (API) desenvolveu o selo de qualidade API, que diferencia os lubrificantes de acordo com o grau de proteção do motor e conservação dos componentes mecânicos do automóvel. 

Este classifica os óleos com duas letras, S para motores a gasolina e C para motores a gasóleo. Depois, em ordem alfabética ascendente, categoriza o nível de qualidade do óleo, sendo o N o nível máximo para carros a gasolina e o K para carros a Diesel. 

Assim, nesta classificação, poderá encontrar para carros a gasolina as classificações SH, SJ, SL, SM e SN e, para carros a gasóleo, as classificações CH-4, CI-4, CJ-4 e CK-4.


Mas, afinal, como deve escolher o óleo do seu carro?

A melhor forma para selecionar o melhor lubrificante para o seu automóvel é consultar o manual do proprietário fornecido pelo fabricante. Hoje em dia, carros com tempos de manutenção mais longos usam lubrificantes sintéticos, já que estes resistem melhor do que os óleos minerais, que são reservados para veículos mais antigos. 

Também não devemos optar por óleos com menos qualidade que o SM, principalmente se o nosso veículo a gasolina for novo. Ao substituir o óleo do seu carro, deve tentar não variar o SAE recomendado pelo fabricante do veículo. 

Se o fizer, que seja apenas por uma questão de emergência ou necessidade: uma viagem em que o motor sofra com uma fuga inesperada e repentina de óleo e não existe outra opção. É melhor do que ficar sem óleo e com o motor partido, mas, nesse cenário, deve usar um lubrificante que seja o mais parecido possível com o que já está a utilizar. 

Faça a sua escolha com base na sua rotulagem e aprovação (SAE e API), cumprindo sempre os períodos de verificação e mudança de óleo do modelo do seu automóvel.


Assim, o melhor a reter é seguir sempre as recomendações do fabricante do seu automóvel, não exceder a quilometragem estipulada entre cada substituição de óleo e, claro, ir verificando com regularidade o nível de lubrificante do motor.


A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!



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