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Cadeirinha de criança em segunda mão? Descubra se vale a pena arriscar!


Para quem tem crianças, é mais do que sabido que o uso de cadeirinha é crucial e obrigatório.

Na hora de comprar, são várias as dúvidas: Qual o melhor modelo? Qual o nível de conforto e segurança que determinado modelo é capaz de garantir? Devo comprar usada ou nova?

Este tipo de materiais é dispendioso, o que faz com que muitas pessoas acabem por optar adquirir as cadeirinhas em segunda mão. No entanto, na escolha de determinados sistemas e dispositivos, esta pode não ser a melhor opção! 

Os sistemas de retenção infantil são indispensáveis e obrigatórios por lei, sendo ponto assente no transporte de crianças em automóveis. Contudo, a sua utilização é envolta em várias preocupações, como qual o modelo a escolher, a sua instalação e devida utilização.


Mas afinal, devo ou não adquirir uma cadeirinha de bebé em segunda mão?

Antes de comprar uma cadeira de bebé, é necessário ter em conta diversos aspetos. Um deles é a normativa i-Sizze, que regula o uso e funcionamento da mesma e que tem vindo a ser alterada ao longo do tempo. 

Este é um dos primeiros motivos pelos quais comprar uma cadeirinha em segunda mão nos pode levar a cometer erros que podem afetar a segurança dos mais pequenos. A cadeira usada pode ter sido fabricada sob padrões diferentes e menos exigentes quando comparados com os que vigoram na atualidade, o que se traduz em riscos na sua utilização. 

Simultaneamente, é muito complicado conhecer as circunstâncias exatas da utilização anterior da cadeirinha. Desta forma, o tipo de cuidados e manutenção que a cadeirinha recebeu dos seus proprietários anteriores serão desconhecidos, facto que pode em muito influenciar o nível de segurança da mesma. 

Dependendo do facto anterior, bem como da possibilidade de ter havido algum estrago ou acidente, os materiais ou peças podem ter sido afetados.


As cadeirinhas têm prazo de validade

Ao adquirir uma cadeirinha, é importante saber a data de fabrico. No caso da compra em segunda mão, ter esta informação pode ser quase impossível. Sabe-se que, após três ou quatro anos, algumas podem ficar obsoletas. Outras, a partir dos seis anos. 

Assim, é importante conhecer as referências do fabricante. Fatores tão banais como a exposição regular à luz solar, podem ser suficientes para influenciar negativamente a segurança das cadeirinhas, causando gretas no material e aumentando a sua fragilidade. Assim, é totalmente desaconselhada a compra de cadeirinhas usadas, pois além de não conhecermos as condições em que foram usadas, não sabemos por quanto tempo foram utilizadas, nem a sua procedência. 

De facto, fatores tão subtis como a exposição continuada e quotidiana até a luz solar, podem ter influência na segurança da cadeirinha, causando gretas no material e aumentando em consequência da sua fragilidade. 

Igualmente, o manual é um elemento que não se costuma incluir nas vendas de cadeirinhas de bebé em segunda mão. E esta é uma leitura de que não devemos abdicar, para garantir aspetos como a correta instalação ou manutenção. 

Todos estes fatores fazem com que seja mais do que desaconselhável a compra em segunda mão, sobretudo se já tiverem sido utilizadas por períodos grandes de tempo ou, simplesmente, se não conhecemos a sua procedência.



Se mesmo assim, optar por comprar uma cadeirinha em segunda mão, garanta que conhece as pessoas que a venderam, que esta não esteve envolvida em nenhum acidente, que tem as etiquetas de número de série e data de fabrico e que não apresenta sinais de desgaste ou oxidação!


A Insparedes deseja-lhe Boas Viagens!


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